Você pode ter esquecido mas minha memória é eterna.
Eu sou aquele arrepio sem vento e sem frio subindo em sua perna.
O grito comprimido num pote.
O cheiro cheiroso que te esquenta o cangote.
Eu sou o inferno e a paz.
O passado que vai à frente e o presente correndo atrás.
Aquele que te segue enquanto anda tragando o aroma de mel e lavanda.
Eu sou a sua libido viva.
A gota saliva que escapole do beijo escorre na louça e ilumina o que vejo.
E mais do que justo segue sua trilha atravessa seu busto e tranborda à virilha.
Assim como essa gota sou eu agora.
Passeio em seu corpo pouso em sua mão e vou embora.
Pietro Leal.
RESPOSTAS
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E quando o silêncio é quebrado, seu íntimo revirado, sombras do presente no
passado. Parece divertido? Perdi meus versos ao acaso, levados pelo vento,
na...
Há 3 anos