quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Memórias de um arrepio.

Você pode ter esquecido mas minha memória é eterna.
Eu sou aquele arrepio sem vento e sem frio subindo em sua perna.
O grito comprimido num pote.
O cheiro cheiroso que te esquenta o cangote.
Eu sou o inferno e a paz.
O passado que vai à frente e o presente correndo atrás.
Aquele que te segue enquanto anda tragando o aroma de mel e lavanda.
Eu sou a sua libido viva.
A gota saliva que escapole do beijo escorre na louça e ilumina o que vejo.
E mais do que justo segue sua trilha atravessa seu busto e tranborda à virilha.
Assim como essa gota sou eu agora.
Passeio em seu corpo pouso em sua mão e vou embora.


Pietro Leal.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008



Senhor passageiro,
Como o gozo no onanismo... passageiro.
Como a paixão avassaladora, o feitiço também o é.
Passageiro...
Tudo o que é gostoso e nos deixa feliz.
Por isso eu te peço senhor passageiro, sente-se ao meu lado... te faço sentir prazeres nunca sentidos,que vai adentrar pelo teu ouvido como o canto de uma sereia.
Sente-se ao meu lado e contemple tudo de belo que posso lhe proporcionar.
E verás que não minto!
Ou... vá se embora.
Mas para bem longe senhor passageiro.
Pois de cá, eu não quero sentir o teu cheiro.